"MUDA QUE QUANDO A GENTE MUDA O MUNDO ANDA PRA FRENTE E QUANDO A GENTE MANDA NINGUÉM MANDA NA GENTE, NA MUDANÇA DE ATITUDE A GENTE MOLDA O FUTURO..."

terça-feira, maio 23, 2006

Tomb Raider: Legend


Gênero: Ação / Aventura
Desenvolvido por: Crystal Dynamics
Distribuidora: Eidos Interactive
Lançamento: 11/04/2006
Nota: 8,0

Review
Em 1996, quando Tomb Raider surgiu, lá no meio da vida do PS1, foi uma revolução no estilo aventura. Para a época, os gráficos eram maravilhosos, a água cristalina, o som limpo, a jogabilidade nova e ótima e aquele monte de quadrados que formavam a lara, muito gostosos. Agora, depois de várias seqüências e de inspirar muitos outros jogos, Lara retorna mais gostosa do que nunca e com seu conceito semi-renovado.



Depois do péssimo Tomb Raider: Angel os Darkness, que se limitava a continuar a mesma fórmula de 1996, Tomb Raider: Legend chega chegando e retomando seu espaço nas prateleiras dos melhores jogos do gênero nas mãos .

Claramente inspirado nos games da série Prince of Persia, que, por sua vez, foi inspirada nos primeiros Tomb Raiders e em Legacy of Kain, Legend chega com novos velhos elementos, principalmente no que se diz respeito à interação com cenário, e o nome forte por detrás deste game é Toby Gard, justamente um dos criadores de Lagacy of Kain.



Com um enredo bem normalzinho, o game vai se desenvolvendo dentro de sua própria ação, com tudo que consagrou a série: armadilhas, quebra-cabeças, pula-pula de lá pra cá (ó o Prince of Persia aí, gente!) e uns tiros de vez em quando, começando meio devagar (o que é meio tradicional) com a ação aumentando gradativamente, mesclando fases de exploração, espionagem, tiro e umas voltinhas de moto.



Os gráficos estão muito bons, a vegetação das florestas, a água e a iluminação dos ambientes, por exemplo, estão muito bem feitas, porém os cenários de locais mais urbanizados são um pouco pobres, com texturas bem genéricas, mas a melhor parte é a Lara em si. Um corpo quase perfeito (falta um pouco de quadril pra dar um toque mais porreta na bunda), roupas com movimento natural e cabelo convincente compõem uma bela protagonista que ainda se molha quando entra na água (que coisa!), o que parece bobeira, mas você se recorda de um game em que, depois de uma nadadinha básica, o personagem fica com pele e roupas molhados? Eu não.



O som é mediano, o ponto mais fraco do game. Alguns efeitos são um pouco irritantes até, como motores de veículos, mas nada que uma abaixadinha no volume não resolva.

A jogabilidade é boa, mas a câmera semi-manual atrapalha um pouco às vezes, principalmente em plataformas em que as laterais são quedas livres. E não relaxe durante as cenas, pois elas são semi-interativas, como em Resident Evil 4, onde, em alguns momentos, você precisa apertar alguns botões que aparecem na tela, ou até mesmo, controlar a dita-cuja.



Tomb Raider: Legend é um bom game, que merece respeito por recolocar a série em seu devido lugar. Bom para quem jogava os antigos e para os que não eram muito chegados. Em certos momentos, a semelhança com Prince of Persia é tanta, que, quando caímos de uma plataforma, o primeiro reflexo é apertar L2 para voltar no tempo. Pena que a Lara não achou as areinhas, hehe

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