"MUDA QUE QUANDO A GENTE MUDA O MUNDO ANDA PRA FRENTE E QUANDO A GENTE MANDA NINGUÉM MANDA NA GENTE, NA MUDANÇA DE ATITUDE A GENTE MOLDA O FUTURO..."

quarta-feira, maio 10, 2006

Black


Gênero: Ação / Tiro / Primeira Pessoa / BOOOOOOOOOOOM!!!
Desenvolvido por: Criterion Games
Distribuidora: Eletronic Arts
Lançamento: 28/02/2006
Nota: 7,3

Review
Vamos lá, depois de passar todo o furor e baixar um pouco a poeira, resenhamos esse tão esperado game, que causou uma puta expectativa com todo aquele papo de ser cria dos mesmos produtores de Burnout e que seria o ápice das explosões realistas num jogo em primeira pessoa.



Falando por cima, Black é um ótimo game. Os gráficos são uns dos melhores que um jogo de primeira pessoa no seu PS2 pode te oferecer, as armas são extremamente realistas. Os cenários são muito bem construidos, com exceção da textura de algumas paredes que são deveras pobres mas nada comprometedoras, o som, assim como as heranças de Burnout, é um dos melhores, com uma atmosfera espetacular e explosões para se ouvir no último volume.



A filosofia do jogo é o melhor estilo “Rambo”, como chamamos aqui no 4games, onde você tende a ir atirando em tudo e em todos sem se preocupar muito ou nem um pouco com estratégias nem passar comandos a times, se escondendo e outras boiolices, proporcionando um clima bem arretado de cabra homi ao game.



A inteligência dos inimigos é mediana, nada muito especial, já que eles atiram até o gatilho fazer bico, se escondem muito bem e te fodem a valer com tiros certeiros a longas distânciais, deixando a dificuldade do game bem elevada, fazendo do ato de jogar no easy algo não muito vergonhoso para os principiantes. Mesmo com tudo isso, a inteligência dos carinhas não chega a ter diferenciais, como nos Medal Of Honor quando um soldado joga a sua granada de volta e tal.



As armas se resumem em pistolas, metralhadoras foderosas, shotguns, snippers e explosivos como laça-granadas e lança-foguetes, todas desenhadas com o máximo de detalhes e com animações formidáveis, como a hora de recarregar, em que a tela inteira se embaça, deixando o foco apenas na sua arma, o que dá um toque mais “realista”. Outra coisa legal é quando você está prestes a morrer, momento em que a câmera fica em preto e branco e tudo em slow motion, dando aquele clima de morte digna de filmes hollywoodianos.



A interatividade com o ambiente é impressionante. Com tiros, se derruba portas, barricadas e tals, e tem o espetacular efeito de se jogar uma granada dentro de um prédio para se ver todas janelas estourando e nego caindo para tudo que é lado, assim como os trocentos barris e outros explosivos espalhados pelo cenário pra você fazer um grande show de fogos, mas não se anime esperando uma carnificina pois sangue e “gore” tu num vai ver nesse game não.



Agora você me pergunta, mas porque merda você e dá só 7,3 pra esse game? Digamos que o game já começa com o pé esquerdo, já que, quando o joga pela primeira vez, demora quase sete minutos para o jogo começar, já que as cenas do game são “impulavéis” de primeira vez e, infelizmente, TODAS são um porre que se resume a um interrogatório filmado, que não desaperta curiosidade nenhuma em relação à história, fazendo dessa parte simplesmente algo dispensável, já que não atrai em nada, sendo ótimas oportunidades para sair pra dar uma bela mijada até o jogo começar.



O fator de repetição só não influencia muito na nota final porque, quando o jogo começa a ficar repetitivo, ele acabar bem curtamente, te deixando meio que “na mão”, mas hoje em dia, jogo curto não chega a ser lá tão ruim, mas um jogo desse bem que deveria se fazer render mais com outros modos, como um multiplayer (inexistente) ou um deathmach para dar uma brincada de vez em quando.



Concluindo, Black é um puta game realista e um dos melhores no “Rambo Style”. Não chega a ser nenhum clássico ou algo viciante, mas promete muito para as próximas versões, pois mesmo começando com o pé esquerdo, deu ótimos passos para a formação de um game de tiro em primeira pessoa “inovador”, que, se continuar assim, pode se tornar um clássico a partir da terceira versão (deve ser um mal de Burnout, hehe).


Video